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Vamos Falar de Internação?
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Blog: Internação e Cuidados Intensivos em Veterinária – Quando e Por Que Internar Seu Pet
A decisão de internar um animal é crucial para garantir o melhor tratamento em casos críticos. Seja para monitoramento constante ou estabilização, a internação veterinária é ideal para pets que necessitam de atenção médica intensiva. Neste blog, abordaremos quando a internação é recomendada, os critérios de triagem e as particularidades dos cuidados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) veterinária.
Quando a Internação Veterinária é Indicada?
A internação é essencial para pacientes que apresentam sinais de instabilidade, como desidratação severa, convulsões, hipoglicemia, dor intensa e situações pós-operatórias complicadas. A triagem cuidadosa permite avaliar a condição do animal, analisando parâmetros como frequência cardíaca, pressão arterial, nível de hidratação e temperatura.
Exemplos de condições que requerem internação incluem:
- Desidratação grave ou hipotermia
- Controle de dor pós-cirúrgica em casos como piometra ou cistotomia
- Distúrbios metabólicos, como hipoglicemia e diabetes descompensado
- Convulsões e distúrbios neurológicos
- Abdômen agudo em condições estáveis.
O Processo de Triagem: Como é Feito?
O processo de triagem veterinária envolve uma série de exames e a coleta de informações com o tutor para determinar a gravidade da situação. Uma ferramenta utilizada é a escala de classificação de Rabelo, que categoriza o paciente em classes de urgência, da Classe I (atendimento imediato) à Classe IV (atendimento que pode aguardar até 72 horas). A classificação permite aos veterinários identificar o nível de prioridade e determinar o tipo de cuidado necessário.
Classificações da escala Rabelo:
- Classe I: Atendimento imediato para situações críticas, como apneia ou ausência de pulso.
- Classe II: Atendimento em até 10 minutos para problemas respiratórios agudos.
- Classe III: Atendimento em até uma hora, em casos de comprometimento hemodinâmico.
- Classe IV: Atendimento em até 72 horas para sinais clínicos leves, como perda de apetite.
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Pets
Pacientes em estado crítico, que precisam de monitoramento constante, são transferidos para a UTI veterinária. Na UTI, o animal recebe vigilância intensiva, com monitoramento eletrocardiográfico 24 horas, suporte ventilatório e atendimento dedicado de um veterinário para cada um ou dois animais. Entre as condições que exigem UTI estão:
- Insuficiência cardíaca congestiva
- Edema pulmonar
- Politraumatismos
- Trauma cranioencefálico
- Pós-operatórios complexos, como toracotomia e peritonite.
Além disso, o escore SOFA (Sequential Organ Failure Assessment Score) pode ser aplicado para avaliar o prognóstico do animal na UTI, auxiliando os veterinários a tomar decisões sobre o avanço ou retrocesso nos cuidados intensivos.
A Importância do Relacionamento com o Tutor
Uma internação eficaz inclui o envolvimento do tutor, que precisa entender a condição do animal e as opções de tratamento disponíveis. Além disso, a equipe veterinária oferece relatórios diários e contato direto para esclarecer dúvidas, com serviços como WhatsApp para facilitar a comunicação.
Perguntas Frequentes
1. Como saber se meu pet precisa de internação?
Sintomas como respiração dificultosa, letargia, vômitos intensos ou convulsões podem indicar a necessidade de cuidados intensivos. Um veterinário pode realizar uma triagem completa para determinar a gravidade.
2. Qual é a diferença entre internação e UTI?
Na internação, o animal é monitorado regularmente, enquanto a UTI oferece cuidados intensivos com monitoramento contínuo e suporte avançado para casos críticos.
Conclusão
A internação veterinária é uma medida importante para estabilizar e tratar pets em estado crítico, assegurando monitoramento constante e cuidados especializados. Em casos de maior gravidade, a UTI veterinária é fundamental para garantir o bem-estar do animal, com suporte contínuo e tratamentos de alta complexidade.