A palestra trata de epilepsia em cães, focando em diagnósticos, tipos de crises e abordagens terapêuticas. A epilepsia é comum, afetando de 0,5% a 2% da população canina. Crises epilépticas podem ser focais ou generalizadas, sendo as generalizadas mais comuns. É importante diferenciar as crises epilépticas das reativas, causadas por distúrbios transitórios como intoxicações.
A palestra detalha a patofisiologia das crises epilépticas, que envolvem descargas elétricas excessivas de neurônios no córtex e tálamo. O diagnóstico é feito principalmente com base na observação clínica e anamnese, já que os exames neurológicos são limitados. Em termos de tratamento, o uso de anticonvulsivantes como fenobarbital e brometo de potássio é comum, mas há desafios, como a refratariedade em alguns cães, que podem necessitar de terapias combinadas.
Outros medicamentos, como levetiracetam e gabapentina, são usados quando os pacientes não respondem bem ao tratamento inicial. O acompanhamento com exames de sangue e monitoramento dos efeitos colaterais é essencial. O impacto emocional nas famílias dos cães epilépticos também foi abordado, destacando o estresse de lidar com a condição.
O conteúdo também menciona novas abordagens, como o uso de dietas cetogênicas e tratamentos experimentais, como estimulação vagal e até cirurgias neurológicas realizadas no Japão. Um ponto chave é a necessidade de adaptar o tratamento às condições específicas do paciente, buscando sempre um equilíbrio entre o controle das crises e a qualidade de vida do animal e dos tutores.